Por: Ed.Siqueira
Qualquer propósito de definição seria
uma loucura, quando o assunto é Cazuza e sua vida louca vida.O poeta que ficou para a eternidade cantando seus poemas que se alternavam dos mais doces aos mais
ilícitos,era um cara sempre em busca de um amor não corrompido, Caju (apelido de infância), era um jovem
que se descobria a cada segundo, eu não saberia explicar quem era Cazuza,
porque escolheu a intensidade, penso que nem ele mesmo saberia dizer. As obras
falam mais do que qualquer palavra. Cazuza o garoto rico da zona sul do Rio de
Janeiro, esbanjava talento, um Barão na terra do sempre, em qualquer letra
dele, percebe-se um grito de qualquer sentido, para todos os lados.
O filme “Cazuza, o tempo não para”
retratou o cotidiano de um ser humano prestes a explodir com as pequenezas de
um mundo ainda regido pela ditadura, o filho da costureira Lucinha Araújo e do
produtor musical João Araújo (morto em 2013), era um cara à frente do seu tempo,
com o pensamento ligado no futuro, o autor de Todo Amor Que Houver Nessa Vida,
se ofereceu para servir a milhares de pessoas, que ficaram brincando à deriva
nos mares da ausência. Não vai existir outro Cazuza, qualquer tentativa seria de
tamanha estranheza, porque o poeta do Rock brasileiro, sempre será daqueles que
nunca envelhecerá, nunca será esquecido, a história serve de pause. Cazuza
parou no tempo, mas suas palavras não.Podemos chamar isso de singularidade.
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