domingo, 6 de julho de 2014

24 anos sem o Cazuza dos bares,rebeldia e romantismo


Hoje os codinomes do mundo gritam BEIJA-FLOR, e os filósofos sabem que o banheiro é a igreja de todos os bêbados, não acreditamos em superlativos, mas somos exagerados, Cazuza morria há 24 anos, cantando o Tempo não para, perguntando que diferença há entre o amor e o escárnio e completava com: Cada carinho é fio de uma navalha. O poeta dos bares, do baixo e alto Leblon, usava uma faixa de um guerreiro, o lutador do rock, o primeiro a assumir a tão desconhecida AIDS para muitos há duas décadas.

Você se parece com todo mundo, eu investi demais sem por no seguro, e o poeta das letras doces e ávidas partiu sem deixar recado de Carente profissional, fazia parte do seu show, o compositor é vivo demais, se sobrepõe a qualquer escolha do destino, não se limitou ao passado, Cazuza não ERA, ele continua sendo e sempre será... Um poeta não morre, ausenta-se.

Esses 24 anos passaram arrastados, deixou um bilhetinho azul e partiu rumo à Bahia, talvez ele volte qualquer dia, para gritar para todos que ele não ama ninguém, o carioca Barão ficou esperando um trem para as estrelas e embarcou atento, a tempo deixando seus poemas, seu som e seu talento como herança para milhões de brasileiros.

Um dia na vida vale uma carona na esquina.

            

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