Nada mal ser brasileiro. O meu sangue não coagula com alguns reveses,ao contrário,ferve e evapora pela palavras. Nada mal ser nacionalista em uma época simbólica, por exemplo: Vestir a camisa da seleção na copa do mundo, ou até mesmo, colocar nossa bandeira em nossas janelas, mandando um recado, vocês estão aqui Neymar,Júlio César e Cia, terra muito nossa, mas não vai nada mal, lembra?
Nascer em terra tupiniquim é encarar o amor pelo futebol logo no andador e driblar as dificuldades de cada dia com muita ginga, Terra dourada, entre outras mil, és tu, Brasil, Ô pátria amada. Sou brasileiro no cartório e na vida, não americanizo as coisas, ou tento o máximo não fazer isso, mas às vezes é irreversível, tenho que ir ao maldito SHOPPING, ou tenho que ir fazer uma boquinha no McDonald´s.
Será que temos problemas para relacionar as coisas com sua importância?Somos desocupados demais para decidir com CPIs o que é óbvio?Nada vai mal,nada!É isso que muitas famílias tem à mesa, NADA!E continuamos a falar de hits musicais,redes sociais, e o chão de cimento é esquecido,esse concreto quente onde um vendedor ambulante é agredido por alguns policiais,o pedreiro é assassinado por saber demais e o filho sem refugio se abriga na criminalidade para se confortar do passado.
Nada vai mal demais ao cúmulo de piorar, era isso que eu estava tentando passar, mas eu sou brasileiro e me precipito fácil, tenho lá minhas qualidades, sou alegre, mas não sei escrever meu nome, sou do carnaval, mas o peru do Natal é caro demais para igualar a felicidade, se falta no mês, reparo no outro, e assim os bons e os ruins vão se construindo como um prédio sendo levantado de concreto em concreto, e nós de dúvida e dúvida.
Ed.Siqueira 01 - 06- 2014.
domingo, 1 de junho de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Sistema com escudo e escolta

Porque o Brasil ainda prefere
acender rojões, apagando grandes possibilidades de mudança?
Assim vamos ser carnívoros em busca da pressa,
perdendo a imprensa, os leitores, telespectadores e você que tirou a vida de um
profissional da comunicação, de um pai de família, de um marido, de um filho, do
homem que tombou para a notícia andar.
Meus sinceros sentimentos a família
do cinegrafista Santiago Andrade.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Paulo Leminski e Alice Ruiz na tela do cinema.
02/02/2014
A
história do poeta Paulo Leminski e da poetisa Alice Ruiz, vai virar filme. Depois
do sucesso do livro póstumo “Toda Poesia”,que reúne todas as obras do autor
curitibano, chegando a bater em vendagens no Brasil, o Best celler, “Cinqüenta
Tons de Cinza”. O filme contará a história do casal, que, numa sintonia
poética, se amavam fora das páginas dos livros. A
produção do filme ficará a cargo da Abaporu. Paulo Leminski e Alice Ruiz foram
casados por vinte anos, tendo três filhos. O filme “Alice e Paulo” tem estréia prevista
para este ano.
Por
Ed.Siqueira
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
O orquidário sonoro de um descobridor chamado Lenine

Lenine se
multiplicou virou João que se transformou em Tom, e assim a vida vai fazendo
seu ciclo e reciclando seu vinculo com a verdade que é amar, eu poderia falar a
respeito do grande cantor, compositor, produtor, colecionador de orquídeas, mas
o que mais me chama atenção em o autor de Jack
Soul Brasileiro é a essência
de conviver com a arte em seus ombros, o cara carrega uma energia artística
imensa,todas as vezes que Lenine vai ser entrevistado ou dá um depoimento,paro
o que estou fazendo para vê-lo desdobrar o seu ponto de vista das
coisas,venerando sempre a exclamação,mas principalmente a interrogação.Lenine é
um grande descobridor de mundos,por exemplo:O universo das cores e as vidas das
orquídeas,das letras,melodias,harmonias.
O descobridor de sons, fez do seu
canário belga (Frederico VI) backing vocal de uma das faixas do
seu trabalho intitulado Chão,
usou os passos de sua neta (Luna) para ser a percussão, o batimento cardíaco do
seu filho para expressar o que ele se permite pisar. "Chão todo e
qualquer caminho pra percorrer e chegar, ou todos os caminhos dão no mesmo"?Vou
sempre trilhando e chegando em Lenine com suas descobertas concretas e
abstratas.
Lenine-se!
Músicas citadas:
Jack Soul Brasileiro (Lenine)
Chão (Lenine)
Todos os caminhos (Dudu Falcão - Lenine)
domingo, 26 de janeiro de 2014
Cazuza, no embalo da rede.
Por: Ed.Siqueira
Qualquer propósito de definição seria
uma loucura, quando o assunto é Cazuza e sua vida louca vida.O poeta que ficou para a eternidade cantando seus poemas que se alternavam dos mais doces aos mais
ilícitos,era um cara sempre em busca de um amor não corrompido, Caju (apelido de infância), era um jovem
que se descobria a cada segundo, eu não saberia explicar quem era Cazuza,
porque escolheu a intensidade, penso que nem ele mesmo saberia dizer. As obras
falam mais do que qualquer palavra. Cazuza o garoto rico da zona sul do Rio de
Janeiro, esbanjava talento, um Barão na terra do sempre, em qualquer letra
dele, percebe-se um grito de qualquer sentido, para todos os lados.
O filme “Cazuza, o tempo não para”
retratou o cotidiano de um ser humano prestes a explodir com as pequenezas de
um mundo ainda regido pela ditadura, o filho da costureira Lucinha Araújo e do
produtor musical João Araújo (morto em 2013), era um cara à frente do seu tempo,
com o pensamento ligado no futuro, o autor de Todo Amor Que Houver Nessa Vida,
se ofereceu para servir a milhares de pessoas, que ficaram brincando à deriva
nos mares da ausência. Não vai existir outro Cazuza, qualquer tentativa seria de
tamanha estranheza, porque o poeta do Rock brasileiro, sempre será daqueles que
nunca envelhecerá, nunca será esquecido, a história serve de pause. Cazuza
parou no tempo, mas suas palavras não.Podemos chamar isso de singularidade.
sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Uma noite em dez anos.
Uma noite de quinta, para ser
lembrada como se fosse uma tarde de Domingo de sol. O primeiro clássico dos
clássicos da temporada de 2014. Ali havia um tabu de dez anos, o Clube Náutico
Capibaribe, não saia com o triunfo do estádio do adversário, a Ilha do Retiro, desde 2004. Onde ainda um dos seus maiores ídolos, o ex-atacante Kuki,dançou o
frevo,após marcar o terceiro espetáculo para os alvirrubros.
No começo da partida a ousadia de um
novo Náutico tomou conta da restrita e barulhenta torcida do time da Rosa e Silva,
as 22 pernas sambavam para um carnaval tão esperado por milhares de torcedores do Náutico. O time do técnico Lisca, foi superior no primeiro tempo, apesar do Sport Clube do Recife ter sido superior em posse de bola, o Náutico soube
encaixar bem seus contra-atraques, em um lance digno de desfilar na Avenida, aos
39 minutos de desfile, o passista João Ananias, tocou para Zé Mário, que dentro
da Bateria Rubro Negra, colocou o pandeiro para descansar no fundo das redes
vermelha e preta. O náutico administrou o resultado até o apito final da
primeira etapa.
Com o apito do árbitro para o segundo tempo,
a superioridade dos donos Casa foi incontestável, o Sport dono de 70% da posse
da bola, ganhou terreno e evidenciou que o dia era mesmo dos outros
carnavalescos, depois de perder dois gols daqueles que ninguém perderia, o leão
da Ilha se rendeu ao samba-enredo “Em
um dia se foi dez anos” o Náutico
ainda tentou em um contra-ataque liquidar a fatura, mas Hugo chutou a bola para
a arquibancada, que presenciou em uma noite vários sentimentos de alegria e
tristeza.
Jogo nota dez!
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
O Náutico me ensinou a seguir em frente.
Que dimensão tem isso, de onde vem
essa sensação prazerosa, são coisas inexplicáveis, lembranças férteis em dias
de sol e chuva.
Em 1991, comecei a minha saga a entender
o que significava algo que meus pais tentavam me transmitir, creio ainda nesse sentimento,
para alguns, falido, para outros, mais forte do que nunca. O problema é que as
pessoas se esquecem que para amar o próximo, tem que amar a si mesmo, com isso
seu auto-entendimento ficaria sólido e você poderia desfrutar dessa ação da natureza,
passando para quem você deseja todas as contemplações positivas, o que você já
se encheu.
Na infância, creio que, a maior prova
desse sentimento foi descoberto por mim, com um tipo bem popular, principalmente
no Brasil, o futebol é a preferência nacional em termos de esportes, estava no
ano 1999/2000 o Clube Náutico Capibaribe, amargava uma Série C(Terceira
divisão) do campeonato Brasileiro, vivíamos uma crise de todas as partes, lembro
do meu pai ouvindo o rádio e o comentarista Luiz Cavalcanti, quase que
implorando disse:
-Não deixem o Náutico fechar as
portas.
Isso para mim era muito confuso, olhava
para meu pai e os seus olhos fixos, estavam rumo a uma direção ao indefinido
naquele instante, mas que vinha a ter conhecimento 5 anos depois,mesmo
ouvindo,assistindo tudo aquilo,parecia que muralhas estavam se despedaçando,meu
pai me olhou e me propôs:
-Você tem 10 anos, se quiser torcer
por outro time: Santa, Sport pode sim, viu.
-Painho, se o Náutico fechar. Fecho
junto!
Foi assim que ele teve a certeza e eu
tive a certeza que nada mudaria minha opinião, tenho personalidade forte, aprendi
com meu pai, que um homem de palavra não volta atrás. Em 2001, foi o ano do
Náutico se reerguer um time prestes a completar 100 anos de existência, não podia
acabar assim, 2001/2002 foram os dois anos de felicidade, campeão do centenário
em 2001“ganhamos outro hexa” tiramos do nosso rival o tão sonhado título.Conseguimos
o bi campeonato pernambucano em 2002.
Em 2004, Tivemos outro título estadual com: Kuki,Marco Antônio,Gil Baiano e Cia,batemos o Santa Cruz na final.Em 2005,me
veio uma opinião formada a respeito do Náutico,o time da superação,porque?2005
no dia 26/11, foi o ano da tristeza, neste dia perdemos a batalha, mas
estávamos começando a lutar pela guerra, a tragédia não estava anunciada, nem o
mais fanático rubro negro, acreditava naquilo. O Grêmio bateu o Náutico por 1 x
0 gol de Anderson,o time gremista estava com menos 4 jogadores em campo.Em
2006,um anos após a dita “Batalha dos Aflitos” o Náutico,conseguiu se superar
conquistando o acesso para a série A do futebol nacional
Eu estava certo, graças a Deus,de todas as
certezas que tenho,sou Náutico!Em qualquer lugar que eu for visitar, residir, não
importa,vou levar o escudo de um time que me ensinou que desistir não facilita nada,
apenas demonstra incapacidade de solucionar o difícil, obrigado por todas as conquistas e também agradeço as derrotas que
tanto aprendi.
Benção seu Nado.
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