quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Todas as portas do mundo

Eu não sei decifrar
A palavra tristeza quando estou com você
Também não vou abrir todas as portas do mundo
Só pra me iludir

Em silêncio busco explicação
E esse silêncio me assusta
O pecado é cego
Pecado é fugir da luta

Muito longe de você me querer
Atlântico, países, planetas nos dividem
Sou egoísta mesmo faço essa canção só pro meu bem estar
Só as formalidades e comprimentos nos permitem

Descobri hoje
Que é com você que quero ficar
Errado é me prender

Em uma coisa prestes a me matar 

(Letra de música)

Aqui agora

Nada a ver você me deixar
Nada ver você me esquecer
Nada a ver

Já tomei dopante
Uísque cachaça
É que sem você nada me acalma
Não tem graça

Nada a ver você se perder de mim
Nada a ver acabar tudo por uma bobagem que passa
Tive tanto medo
Já tentei me internar
Sem você o meu dia é feio
Insisto em te amar

Nada a ver você ir embora
Porque quem fica com a ferida
Aqui agora sou eu


(Letra de música) 

domingo, 13 de julho de 2014

Rebeldia Recifense


Atravesso o Rio Capibaribe
Vou até à praia de Boa Viagem
Passo pela Avenida Beberibe
Recife de tão belas paisagens
Tantas belezas naturais
Recife de tantos artistas
Em Recife me sinto em paz
Recife, um pedaço do Brasil
Ó Recife, antes mesmo de tudo
O encanto já morava em você
São nos teus braços de mar
Que vou descansar meu corpo suado
No banco da praça do Marco Zero
Descrevo tua beleza até o dia clarear
Recife é a letra de Chico Science
É o poema de Pena Filho
É a voz e o som de Lenine
Recife por ti guardo um amor sublime
Final de semana de sol
Cem por cento Rebeldia Recifense
Tu és a crença dos descrentes
Tu que és um eterno menino só
(Marcelo Tenório e Ed.Siqueira)

domingo, 6 de julho de 2014

24 anos sem o Cazuza dos bares,rebeldia e romantismo


Hoje os codinomes do mundo gritam BEIJA-FLOR, e os filósofos sabem que o banheiro é a igreja de todos os bêbados, não acreditamos em superlativos, mas somos exagerados, Cazuza morria há 24 anos, cantando o Tempo não para, perguntando que diferença há entre o amor e o escárnio e completava com: Cada carinho é fio de uma navalha. O poeta dos bares, do baixo e alto Leblon, usava uma faixa de um guerreiro, o lutador do rock, o primeiro a assumir a tão desconhecida AIDS para muitos há duas décadas.

Você se parece com todo mundo, eu investi demais sem por no seguro, e o poeta das letras doces e ávidas partiu sem deixar recado de Carente profissional, fazia parte do seu show, o compositor é vivo demais, se sobrepõe a qualquer escolha do destino, não se limitou ao passado, Cazuza não ERA, ele continua sendo e sempre será... Um poeta não morre, ausenta-se.

Esses 24 anos passaram arrastados, deixou um bilhetinho azul e partiu rumo à Bahia, talvez ele volte qualquer dia, para gritar para todos que ele não ama ninguém, o carioca Barão ficou esperando um trem para as estrelas e embarcou atento, a tempo deixando seus poemas, seu som e seu talento como herança para milhões de brasileiros.

Um dia na vida vale uma carona na esquina.

            

domingo, 1 de junho de 2014

Seu Brasileiro Silva.514 anos,desempregado e analfabeto.

Nada mal ser brasileiro. O meu sangue não coagula com alguns reveses,ao contrário,ferve e evapora pela palavras. Nada mal ser nacionalista em uma época simbólica, por exemplo: Vestir a camisa da seleção na copa do mundo, ou até mesmo, colocar nossa bandeira em nossas janelas, mandando um recado, vocês estão aqui Neymar,Júlio César e Cia, terra muito nossa, mas não vai nada mal, lembra?
Nascer em terra tupiniquim é encarar o amor pelo futebol logo no andador e driblar as dificuldades de cada dia com muita ginga, Terra dourada, entre outras mil, és tu, Brasil, Ô pátria amada. Sou brasileiro no cartório e na vida, não americanizo as coisas, ou tento o máximo não fazer isso, mas às vezes é irreversível, tenho que ir ao maldito SHOPPING, ou tenho que ir fazer uma boquinha no McDonald´s.
Será que temos problemas para relacionar as coisas com sua importância?Somos desocupados demais para decidir com CPIs o que é óbvio?Nada vai mal,nada!É isso que muitas famílias tem à mesa, NADA!E continuamos a falar de hits musicais,redes sociais, e o chão de cimento é esquecido,esse concreto quente onde um vendedor ambulante é agredido por alguns policiais,o pedreiro é assassinado por saber demais e o filho sem refugio se abriga na criminalidade para se confortar do passado.
Nada vai mal demais ao cúmulo de piorar, era isso que eu estava tentando passar, mas eu sou brasileiro e me precipito fácil, tenho lá minhas qualidades, sou alegre, mas não sei escrever meu nome, sou do carnaval, mas o peru do Natal é caro demais para igualar a felicidade, se falta no mês, reparo no outro, e assim os bons e os ruins vão se construindo como um prédio sendo levantado de concreto em concreto, e nós de dúvida e dúvida.

Ed.Siqueira 01 - 06- 2014.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sistema com escudo e escolta

      Em tempos de democracia, onde a força da liberdade de expressão cedeu espaço à liberdade de imprensa, o país se reafirmou em seus direitos e nos seus gritos de protesto. Até onde vai o poder do povo e sua sabedoria? Somos filhos de um sistema inóspito, onde carregamos com bandeiras de ódio a falta de paciência, o Brasil precisa de uma reestruturação?Sim!E isso não é o bastante, porém corremos para uma margem perigosa, alguns utilizam o momento para atingir seus inimigos como em um campo de concentração, vivemos em tempos de guerra, mas a luta não se faz com paus, pedras, cassetetes, muito menos com rojões. O culposo e o doloso são irrelevantes, queremos ter a liberdade de passar a informação de maneira honesta e principalmente segura, hoje minha indignação se mistura com minha tristeza.Deixo uma pergunta:
Porque o Brasil ainda prefere acender rojões, apagando grandes possibilidades de mudança?
      Assim vamos ser carnívoros em busca da pressa, perdendo a imprensa, os leitores, telespectadores e você que tirou a vida de um profissional da comunicação, de um pai de família, de um marido, de um filho, do homem que tombou para a notícia andar.

Meus sinceros sentimentos a família do cinegrafista Santiago Andrade.       

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Paulo Leminski e Alice Ruiz na tela do cinema.

02/02/2014


A história do poeta Paulo Leminski e da poetisa Alice Ruiz, vai virar filme. Depois do sucesso do livro póstumo “Toda Poesia”,que reúne todas as obras do autor curitibano, chegando a bater em vendagens no Brasil, o Best celler, “Cinqüenta Tons de Cinza”. O filme contará a história do casal, que, numa sintonia poética, se amavam fora das páginas dos livros. A produção do filme ficará a cargo da Abaporu. Paulo Leminski e Alice Ruiz foram casados por vinte anos, tendo três filhos. O filme “Alice e Paulo” tem estréia prevista para este ano.          

Por Ed.Siqueira