terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O futebol nosso de cada dia.

                O gol, momento mágico no espetáculo, está sendo persuadido a deixar o papel principal.

             Falar do futebol no Brasil é o mesmo que falar do beisebol nos Estados Unidos. A importância que damos a esse esporte vem antes mesmo de conseguirmos a primeira copa do mundo em 1958. Há alguns anos antes do nosso primeiro titulo,para ser exato em 1950, com o Maracanã lotado, perdemos para o Uruguai o título de campeão mundial de futebol. O silêncio das arquibancadas foi histórico, apenas se ouvia os gritos de alegria dos uruguaios.
              Depois desse episódio, levantamos cinco vezes a taça de melhor futebol do mundo. De La pra cá, muitas coisas mudaram. A infra-estrutura dos clubes brasileiros também. Vamos dizer que ficou um mercado interessante para empresários, cartolas e membros de federações. Os jogadores viraram mercadorias.Lucros exorbitantes a cada dia que passa,só cresce nesse meio.
              Uma decorrência do futebol são as torcidas uniformizadas, sendo sempre as mais fervorosas nas comemorações e também nas reivindicações. Muitos membros dessas torcidas vivem exclusivamente 24 horas para o clube. Também acontecendo à transição de um simples torcedor para o mundo do mercado do futebol. A violência gratuita, muitas vezes tem explicação econômica e doentia. Eles sabem do abalo econômico se o seu clube for rebaixado para uma série inferior, ou se perder um titulo importante. Organização não faz mal a ninguém. E vai ajudar aquelas torcidas uniformizadas que segue um padrão imposto pelas federações. Sou contra a extinção das torcidas Uniformizadas, sou a favor de um cadastramento junto a CBF de todos os envolvidos. E lembre-se “Bola na trave não altera o placar”.
Xô inércia.   

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