segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O Náutico me ensinou a seguir em frente.


         
         Que dimensão tem isso, de onde vem essa sensação prazerosa, são coisas inexplicáveis, lembranças férteis em dias de sol e chuva.
        Em 1991, comecei a minha saga a entender o que significava algo que meus pais tentavam me transmitir, creio ainda nesse sentimento, para alguns, falido, para outros, mais forte do que nunca. O problema é que as pessoas se esquecem que para amar o próximo, tem que amar a si mesmo, com isso seu auto-entendimento ficaria sólido e você poderia desfrutar dessa ação da natureza, passando para quem você deseja todas as contemplações positivas, o que você já se encheu.
      Na infância, creio que, a maior prova desse sentimento foi descoberto por mim, com um tipo bem popular, principalmente no Brasil, o futebol é a preferência nacional em termos de esportes, estava no ano 1999/2000 o Clube Náutico Capibaribe, amargava uma Série C(Terceira divisão) do campeonato Brasileiro, vivíamos uma crise de todas as partes, lembro do meu pai ouvindo o rádio e o comentarista Luiz Cavalcanti, quase que implorando disse:
-Não deixem o Náutico fechar as portas.
     Isso para mim era muito confuso, olhava para meu pai e os seus olhos fixos, estavam rumo a uma direção ao indefinido naquele instante, mas que vinha a ter conhecimento 5 anos depois,mesmo ouvindo,assistindo tudo aquilo,parecia que muralhas estavam se despedaçando,meu pai me olhou e me propôs:
-Você tem 10 anos, se quiser torcer por outro time: Santa, Sport pode sim, viu.
-Painho, se o Náutico fechar. Fecho junto!
      Foi assim que ele teve a certeza e eu tive a certeza que nada mudaria minha opinião, tenho personalidade forte, aprendi com meu pai, que um homem de palavra não volta atrás. Em 2001, foi o ano do Náutico se reerguer um time prestes a completar 100 anos de existência, não podia acabar assim, 2001/2002 foram os dois anos de felicidade, campeão do centenário em 2001“ganhamos outro hexa” tiramos do nosso rival o tão sonhado título.Conseguimos o bi campeonato pernambucano em 2002.
    Em 2004, Tivemos outro título estadual com: Kuki,Marco Antônio,Gil Baiano e Cia,batemos o Santa Cruz na final.Em 2005,me veio uma opinião formada a respeito do Náutico,o time da superação,porque?2005 no dia 26/11, foi o ano da tristeza, neste dia perdemos a batalha, mas estávamos começando a lutar pela guerra, a tragédia não estava anunciada, nem o mais fanático rubro negro, acreditava naquilo. O Grêmio bateu o Náutico por 1 x 0 gol de Anderson,o time gremista estava com menos 4 jogadores em campo.Em 2006,um anos após a dita “Batalha dos Aflitos” o Náutico,conseguiu se superar conquistando o acesso para a série A do futebol nacional
     Eu estava certo, graças a Deus,de todas as certezas que tenho,sou Náutico!Em qualquer lugar que eu for visitar, residir, não importa,vou levar o escudo de um time que me ensinou que desistir não facilita nada, apenas demonstra incapacidade de solucionar o difícil, obrigado por todas as conquistas e também agradeço as derrotas que tanto aprendi.


Benção seu Nado.                  
              

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