Antônio Carlos Moreira Pires, o baiano de Ituaçu,logo criança,aprendeu a tocar sanfona de doze baixos, entrando no mundo da música para ficar. Na adolescência aprendeu a tocar violão. Ingressou no grupo Os Novos Baianos,ficando seis anos saindo para seguir carreira solo em 1975.
Moraes Moreira, antes de qualquer definição é um grande músico, nas suas canções quase sempre os ouvintes têm aquela sensação de que a música é dele. O seu violão é o auxilio para exilar notas e extravasar poesia.
Parceiro do poeta Luiz Galvão, os dois escreveram obras magníficas como: Preta Pretinha, Acabou Chorare, Dê Um Rolê e 29 Beijos. Algo interessante é o som brasileiro, misturando forró, samba, frevo e axé, como Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira.Moraes também sabe escrever recados mordidos carregados de sentimentos como Palavras ao Vento,parceria com Marisa Monte.Moraes também marcou sua presença no São João, com sua música em parceria com Abel Silva,Festa do Interior, música que sempre bate seu ponto nas comemorações juninas.
Acredito que quando Moraes Moreira, subir para tocar com Capiba,entrará para a lista dos insubstituíveis.Por isso,muitos anos de música, para esse Novo Baiano de 60 anos,continue cantando e descrevendo a alegria da Bahia,pois aqui na Terra dos mortais,está tudo na Fé fé fé.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Garçom...a conta,por favor!
Lembro com muita saudade de um
tempo, que hoje me faz uma grande falta, a história que meu pai contava a
respeito do grande Reginaldo Rossi, sentava à mesa e como um fã fiel, contava a
superação do Reginaldo,quando sofreu um acidente automobilístico,das
histórias que ele escutava no programa de Geraldo Freire. Quando Reginaldo se foi,
não só senti a perda de um grande artista, mas me veio várias lembranças, vivas
e intocáveis.
O recifense, Reginaldo Rodrigues
dos Santos, desmistificou ditaduras dentro do mercado fonográfico, o popular
não é vulgar, Reginaldo apareceu dentro de um universo restrito, o mercado nacional,
até então, não queira abrir portas para um gênero taxado como “menor” por muitos,
mas o rei da música popular enfrentou com alegria, talento e uísque com coca-cola,
todas as criticas. Reginaldo Rossi, era muito mais que o cantor daquela música “Garçom”
era um porta-voz do povão.
Com um timbre singular e com
carisma de sobra, invadiu os quatro cantos do Brasil e se estabeleceu como o rei
da música brega, mas brega é quem o enxergava como tal, pois Reginaldo cantou o
romantismo com muita sofisticação.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
O futebol nosso de cada dia.
O gol, momento
mágico no espetáculo, está sendo persuadido a deixar o papel principal.
Falar do futebol no Brasil é o
mesmo que falar do beisebol nos Estados Unidos. A importância que damos a esse esporte
vem antes mesmo de conseguirmos a primeira copa do mundo em 1958. Há alguns
anos antes do nosso primeiro titulo,para ser exato em 1950, com o Maracanã lotado,
perdemos para o Uruguai o título de campeão mundial de futebol. O silêncio das
arquibancadas foi histórico, apenas se ouvia os gritos de alegria dos
uruguaios.
Depois desse episódio, levantamos
cinco vezes a taça de melhor futebol do mundo. De La pra cá, muitas coisas mudaram.
A infra-estrutura dos clubes brasileiros também. Vamos dizer que ficou um
mercado interessante para empresários, cartolas e membros de federações. Os
jogadores viraram mercadorias.Lucros exorbitantes a cada dia que passa,só
cresce nesse meio.
Uma decorrência do futebol são as
torcidas uniformizadas, sendo sempre as mais fervorosas nas comemorações e também
nas reivindicações. Muitos membros dessas torcidas vivem exclusivamente 24
horas para o clube. Também acontecendo à transição de um simples torcedor para o
mundo do mercado do futebol. A violência gratuita, muitas vezes tem explicação econômica
e doentia. Eles sabem do abalo econômico se o seu clube for rebaixado para uma
série inferior, ou se perder um titulo importante. Organização não faz mal a
ninguém. E vai ajudar aquelas torcidas uniformizadas que segue um padrão
imposto pelas federações. Sou contra a extinção das torcidas Uniformizadas, sou
a favor de um cadastramento junto a CBF de todos os envolvidos. E lembre-se “Bola na trave não altera o placar”.
Xô inércia.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Noel é do mundo.
Em 2007,passados 70 anos de sua morte, as obras do compositor entraram em domínio público.
Noel de Medeiros Rosa, carioca da gema, nascido
em 11 de dezembro de 1910. Filho de comerciante e de professora. Nasceu com
desenvolvimento limitado da mandíbula, aos 17 anos ingressou na faculdade de
Medicina, com 19 anos arriscou suas primeiras composições, nessa época tocava
violão com um amigo em festas. Compôs “Com que Roupa” um dos seus maiores
sucessos parodiando o hino Nacional brasileiro.
Noel
era um boêmio, com noites regradas a bebidas, cigarros e mulheres, em uma
dessas noites, em meio a um bloco de carnaval, conheceu a atendente de cabaré,
Ceci. A paixão de Noel pela mulher foi arrebatadora, para a “Dama do Cabaré”
como ele mesmo a chamava, compôs sambas de amor como “Último Desejo” um dos
mais importantes e gravados do seu repertório, mas teve que abrir mão dessa
paixão, por “desonrar” uma moça de família e ter que se casar com a mesma, por
exigência da sua sogra.
Noel
provocou uma rivalidade saudável com o também sambista, Wilson Batista. Os dois
começam a escrever sambas provocando um ao outro, essa rivalidade tornou-se
lendária na década de 30.
Com uma vida desregrada e para muitos, inconseqüente. Noel foi vitima
das noites e suas loucuras, morreu em decorrência de uma tuberculose, aos 27
anos de idade, com pouco tempo de carreira e vida, deixou sambas memoráveis,
sempre levantando a bandeira da sua comunidade Vila Isabel.
Se para muitos Noel foi um boêmio a
moda antiga, a sua arte não deixou o mito desaparecer. Em 2007, após 70 anos de
sua morte, as obras compostas somente por Noel (letra e música) entraram em
domínio público e Noel mais ainda virou patrimônio da nação. Se Noel hoje
pertence a todos brasileiros, suas obras falam um pouquinho de cada um de nós.
Então som na caixa e formiga nos pés!
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Nelson Mandela , el líder de un adiós.
El líder más grande que Sudáfrica ha tenido, ha fallecido hoy en Pretoria, a los noventa y cinco años. La noticia no sólo afecta a un país, sino del mundo, Nelson Mandela , fue parte de la historia política mundial, más representativo de la lucha contra la segregación racial, el líder dejó un legado , nadie es inferior a nadie . Madiba , como le llamaban cariñosamente , se licenció en Derecho y fue presidente de Sudáfrica desde 1994 hasta 1999. El contexto histórico , la prisión en 1964 hasta 1990 , veintiséis años en una cárcel por luchar por algo que sería tan fácil de resolver, pero por Nelson Mandela , la instalación no agradava.De preso político al presidente del país , el líder de la torsión , el líder de la oscuridad , el líder de los oprimidos. Fue el icono , Nelson Mandela , el presidente Barack Obama, fue la historia. Y que la historia se conserva y que cada día el pueblo de Sudáfrica , incapaces de reconstruir las ruinas de un pasado que Mandela ayudó a combatir .
Por: Ed.Siqueira
Nelson Mandela,the leader of a goodbye .
The greatest leader that South Africa has ever had, died today in Pretoria, at ninety-five years. The news not only affects a country, but the world, Nelson Mandela, was part of world political history, most representative of the struggle against racial segregation, the leader left a legacy, nobody is inferior to anyone. Madiba, as he was affectionately called, graduated in law and was President of South Africa from 1994 to 1999. The historical context, the prison in 1964 until 1990, twenty six years in a jail for fighting for something that would be so easy to solve, but for Nelson Mandela, the facility did not agradava.De political prisoner to president of the country , the leader of the twist, the leader of the dark, the leader of the oppressed. Was the icon, Nelson Mandela, as said U.S. President Barack Obama, was history. And that history is preserved and that every day the South African people, unable to rebuild the ruins of a past that Mandela helped fight.
By: Ed.Siqueira
Nelson Mandela, o adeus de um líder.
O maior líder que a África do Sul já teve, morreu hoje, em Pretória, aos noventa e cinco anos.
A notícia, não só afeta um país, mas o mundo, Nelson Mandela, foi parte da história política mundial, maior representante da luta contra a segregação racial, o líder deixou um legado, ninguém é inferior a ninguém. Madiba, como era carinhosamente chamado, formou-se em Direito e foi presidente da África do Sul entre 1994 a 1999.
O contexto histórico, a prisão em 1964 até 1990, os vinte e seis anos, em uma cadeia por lutar por algo que seria tão simples de se resolver, mas para Nelson Mandela,a facilidade não o agradava.De preso político a presidente do país,o líder da virada,o líder dos negros,o líder dos oprimidos.
Foi o ícone, Nelson Mandela, como disse o presidente norte-americano Barack Obama, virou história. E que essa história seja preservada e que a cada dia o povo Sul-Africano, consiga se reerguer das ruínas de um passado, que Mandela ajudou a combater.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Eu tenho,Tu tens,Ele tem,nós temos...
Capricho dos mestres, ou precariedade, quem fica com a segunda opção, quando o assunto é educação de qualidade no Brasil e a reivindicação dos professores pelo um ensino digno.
Hoje, três de dezembro, de dois mil e treze, aluno que se sentir ofendido pode simplesmente levantar e deferir um soco no professor (a), então, viva! À farra das drogas na sala de aula, ou quem sabe levar uma arma de fogo para cortar o barato de algum Mané.
Vamos receber o auxilio do governo e comprar mais drogas ali na esquina,ou tomar a renda do cobrador de ônibus, matar o dono do bar porque não tinha mais dinheiro. Vamos aparecer na TV e rir da cara do filho e do irmão da vitima.
Gente!A culpa é do marginalzinho, menor de idade que tomou o celular da estudante. Fica mais fácil para você aceitar, para mim, para todos que tentam se proteger de um mal que vem de uma história bem mais complexa do que falta de oportunidade ou exclusão da sociedade.
As diretrizes são moedas importantíssimas na renovação de uma cultura, precisamos mudar. O verbo TER aparece como aliado das desculpas. TER educação, TER saúde, TER segurança. Tudo bem.E TER renovação de uma cultura?Será que esse caminho não seria trilhado com mais intensidade e proveito?
Vamos parar com esse papo de somente cobrar das pessoas que vivem à margem de qualquer chance de não se tornar um miserável de espírito e revolta.Precisamos de uma política de costumes e respeito,precisamos de um país que o pedestre coloque os pés na faixa de pedestre e os carros parem,precisamos de um país onde o cliente receba o troco a mais e devolva a moça do caixa.
A escola, Universidade não ensinam isso. Você precisa desses costumes para uma mudança.Se você preferir viver nessa sua bolha,que o país faça de você exceção.
segunda-feira, 2 de dezembro de 2013
Velhos tempos,novos leitores.
O fenômeno de vendas de 2013, ”Toda
Poesia”, do escritor curitibano Paulo Leminski,desbancou em vendas o livro “Cinqüenta
Tons de Cinza”, da escritora E.L. James.
A grande supressa foi um livro de
poesia ser Best Seller,já que os brasileiros não tem o hábito de comprar poesia,Paulo
Leminski morto há 24 anos,é digno de um estudo, de uma nova geração de leitores
com pensamentos mais abstratos da poesia, do que o concretismo de um romance,por
exemplo.
Fiquei feliz,em poder presenciar que
esse “rótulo”que fizeram em cima do segmento Poesia não vender, pode sim, ser
quebrado e que Leminski ,quem sabe, está abrindo portas para uma nova idéia e
uma nova sociedade de leitores.
Claro que, essa mudança dos
leitores e das editoras não vai ser imediatamente,mas Leminski ajudou dando esse
passo. Espero escrever a respeito da igualdade de vendas de um livro de poesia
para um livro de ficção.
Nesse dia muitos versos vão sobrevoar a literatura.Seja no impresso ou digital..
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