O gol, momento
mágico no espetáculo, está sendo persuadido a deixar o papel principal.
Falar do futebol no Brasil é o
mesmo que falar do beisebol nos Estados Unidos. A importância que damos a esse esporte
vem antes mesmo de conseguirmos a primeira copa do mundo em 1958. Há alguns
anos antes do nosso primeiro titulo,para ser exato em 1950, com o Maracanã lotado,
perdemos para o Uruguai o título de campeão mundial de futebol. O silêncio das
arquibancadas foi histórico, apenas se ouvia os gritos de alegria dos
uruguaios.
Depois desse episódio, levantamos
cinco vezes a taça de melhor futebol do mundo. De La pra cá, muitas coisas mudaram.
A infra-estrutura dos clubes brasileiros também. Vamos dizer que ficou um
mercado interessante para empresários, cartolas e membros de federações. Os
jogadores viraram mercadorias.Lucros exorbitantes a cada dia que passa,só
cresce nesse meio.
Uma decorrência do futebol são as
torcidas uniformizadas, sendo sempre as mais fervorosas nas comemorações e também
nas reivindicações. Muitos membros dessas torcidas vivem exclusivamente 24
horas para o clube. Também acontecendo à transição de um simples torcedor para o
mundo do mercado do futebol. A violência gratuita, muitas vezes tem explicação econômica
e doentia. Eles sabem do abalo econômico se o seu clube for rebaixado para uma
série inferior, ou se perder um titulo importante. Organização não faz mal a
ninguém. E vai ajudar aquelas torcidas uniformizadas que segue um padrão
imposto pelas federações. Sou contra a extinção das torcidas Uniformizadas, sou
a favor de um cadastramento junto a CBF de todos os envolvidos. E lembre-se “Bola na trave não altera o placar”.
Xô inércia.
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